[atualizado 12/11]

“Keep it Real” é o terceiro single lançado pelo duo The Wax. O disco de estreia sai no início  de novembro.

Após a estreia com o clipe de “Witchdub Love” em julho e o single “Someone” em agosto, a dupla prepara o terreno para seu primeiro disco apresentando a faixa Keep it Real.

A música é resultado de outras 3 versões, que, ao longo do processo do disco, se encontrou na sua forma final com influências vindas das escalas musicais do oriente médio. A faixa está disponível para streaming nas principais plataformas e pode ser baixada gratuitamente no site do selo Mono.Tune Records ( https://monotunerecords.bandcamp.com/ ).

E para falar do single e do projeto, o The Wax concedeu uma entrevista exclusiva para o Artescétera. Confira abaixo.

 

  1. Esse é o terceiro e último single antes do lançamento do disco de estreia de vocês. O que o público pode esperar do álbum baseado nessas três músicas que já foram lançadas até agora?

Os três primeiros singles representam bem a nossa mistura de ritmos, mostram um pouco da personalidade desse som que estamos intitulando de WITCHDUB. A atmosfera de ritual foi crescendo desde o momento que decidimos gravar o disco, como se cada camada fosse um “spell” (feitiço). A gente brinca direto com esse lance da poção mágica e diversas vezes as coisas acontecem como se estivéssemos sobre algum tipo de encanto mesmo. Costumamos dizer que abrimos um portal mágico dentro do nosso subsolo, entramos nele e saímos mudados, realmente diferentes do que éramos antes. Para esse disco que tem o mesmo nome do nosso primeiro single, WITCHDUB LOVE, o público pode esperar por ondas sonoras bem acentuadas, canções que falam de amor, superação e algumas críticas direcionadas a sociedade patriarcal e a desigualdade na voz entre os homens e as mulheres no meio artístico, o que infelizmente ainda existe. Algumas letras tem essa mensagem bem direta: “…a girl in business solid work 9 to 5 this is my work is turning using the tools and learning paying the bills and burning, at least, half of time”- nas letras faço questão de levantar a bandeira da igualdade entre os gêneros, não só meio artístico. No geral o THE WAX é um projeto bastante pessoal, fizemos praticamente tudo sozinhos, realmente colocamos a mão na massa de forma bem introspectiva. Tem muito da nossa intimidade inserida nos detalhes. Tá rico em influências sonoras vindas de vários lugares do mundo, pontuando tudo que nós realmente amamos. Depois de tanto tempo cozinhando nesse caldeirão estamos ansiosos para trazer essa mistura inusitada de darkpop, synthwave, Dub, hip-hop, sons psicodélicos, cantos nórdicos, beats eletrônicos, escalas árabes e bastante sintetizador para esse plano, o mundo!

  1. Apesar de vocês ainda não terem um disco lançado, nesses últimos 3 meses o The Wax já rodou pelo principal circuito de casas de show de São Paulo, tocando no Breve, Red Bull Station, Fau-Haus e agora no fim de novembro, na Casa do Mancha. Como tem sido a recepção do público e das outras bandas em relação à essas apresentações ao vivo?

 

A recepção tem sido muito calorosa, fomos bombardeados com várias perguntas e muito interesse tanto dos colegas musicistas quanto do público! As pessoas querem saber sobre os efeitos, qual programa usamos, sobre o nosso line up, sobre como é o processo de captação de tudo que soltamos.. estamos encantados com o feedback! Nosso show tem um formato pouco convencional, são camadas que se juntam com os instrumentos tocados ao vivo, na grande maioria teclados. Os baixos, ao vivo, são todos synth bass tem guitarra em pelo menos metade das músicas e a pesar de tocarmos sem bateria (orgânica) o beat é de tremenda importância pra nós, faz nossas canções pulsarem com um ritmo bem dançante! No final dos shows temos escutado coisas como: “o show é muito pra cima, “todas as músicas tem pinta de hit”, isso nos deixa bem felizes! Também estamos nas nuvens por ouvir elogios sobre a nossa dedicação na produção, tanto das músicas quanto do show em si. Recentemente recebemos elogios de um punhado de músicos e produtores, o que pra gente é muito louco, por sermos muito fãs desses artistas que estão nos elogiando! A mágica do nosso WITCHDUB parece estar realmente saindo do nosso “subsolo” e chegando no coração das pessoas!

  1. Quais são os planos de vocês depois do lançamento do disco? Tem em vista alguma parceria, turnê, clipe?

 

O plano é levar o nosso som para o mundo! De fato, pretendemos fazer pelo menos uma turnê internacional em 2019. Aqui no brasil tocar no sul, norte e nordeste também estão nos nossos planos.

Pretendemos também fazer o terceiro clipe, ainda no início de 2019! Parece que será um ano bem produtivo, vamos dar o nosso melhor pra continuar bem ativos na nossa jornada artística, mesmo com tantas adversidades previstas para o ano que vem. Temos parcerias bem inusitadas e legais em vista! Vamos liberando as infos no decorrer dos meses seguintes!

 

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[atualizado 24/08]

O The Wax lançou seu segundo single, “Someone”, com uma pegada bem eletrônica, misturando referências de filmes de terror B nacionais com letras em inglês.

Confira o vídeo abaixo.

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A cera é um material maleável, que em uma espécie de processo alquímico, se solidifica e se transforma. Como em todo procedimento científico é preciso seguir um espécie de receita que foi construída na base de muitos testes e tentativas, respeitando o tempo e todos os ingredientes, até chegar no ponto ideal.

E foi quase nesse processo laboratorial de experimentações que o duo paulista The Wax surgiu depois de um ano de pesquisas madrugadas a dentro.

Inteiramente produzido dentro do estúdio da banda e assinado em co-direção entre a vocalista Loulou Gutenberg e o diretor Luiz Trezeta, o clipe do single Witchdub Love trás referências do mundo dos filmes de terror B e mostra o fascínio dos músicos pelo diretor brasileiro José Mojica, o Zé do Caixão.

Porém as menções ao lado oculto e simbólico não param por aí. Uma das bandas de Black Metal mais respeitadas de São Paulo, Creptum, participou do video com direito a incorporação durante as gravações.