Em “Sexo, Poder e Arte”, Manu Gavassi trás como narrativa um tema atual e contemporâneo: a hiper sexualização da mulher no meio artístico.

Isso sempre é confundido com o julgamento de outras mulheres e o medo de falar desse tema acaba calando muitas vozes. Não estou julgando mulheres que falam sobre a própria sexualidade e sim a prisão que é só ter atenção quando isso é abordado. A ideia é questionar o lugar que a mulher ocupa e o que as pessoas querem ver desse corpo feminino na arte. Se sexualizar para nossa geração de artistas mulheres é uma opção ou uma imposição?

O questionamento veio em forma de uma música composta há dois anos.

“É um assunto que resolvi abordar depois de muita leitura, conversas, frustrações, não só minhas, mas de mulheres completamente diferentes no entretenimento, amigas que dividiram essa mesma frustração e a incapacidade para se comunicar publicamente sobre isso.”

O filme explica de forma bastante didática o quanto uma mulher precisa se desdobrar, mudar de personagem, mostrar o corpo e se reinventar para fazer sucesso, enquanto um homem pode ficar parado com seu violão e a carreira resolvida.