A Escala de Bortle é uma escala numérica de nove níveis que mede o brilho do céu noturno de uma localidade em particular. Ela determina a observabilidade astronômica de um corpo celeste e a interferência causada pela poluição luminosa.

John E. Bortle criou a escala e publicou seu estudo na edição de fevereiro de 2001 na revista Sky & Telescope para ajudar astrônomos amadores a avaliar e comparar a escuridão de um local de observação. A faixa da escala vai da Classe 1, os céus mais escuros disponíveis na Terra, até a Classe 9, céus de grandes cidades.

A escala foi baseada em quase 50 anos de experiências de Bortle em observações astronômicas. Poluição luminosa é toda luz artificial usada de maneira excessiva ou inadequada, que deixa o céu noturno menos escuro.

O que poucos sabem, talvez, é que o excesso de luz causa efeitos negativos não apenas para observação astronômica, mas também para a saúde humana, além de interferir na dinâmica dos ecossistemas.

 

Classe 1 – Local com Excelente Céu Escuro

Classe 2 – Local com Céu Tipicamente Escuro

Classe 3 – Céu Rural

Classe 4 – Transição Céu Rural / Suburbano

Classe 5 – Céu Suburbano

Classe 6 – Céu Suburbano Brilhante

Classe 7 – Transição Céu Suburbano / Urbano

Classe 8 – Céu da Cidade (Urbano)

Classe 9 – Céu do Centro da Cidade (Urbano Central)