Nos últimos anos, Hollywood se afundou em uma enorme falta de criatividade, prejudicando grandes clássicos do cinema mundial, logicamente, sempre com o intuito de encher sua conta bancária.

Agora a pergunta: por que raios, Hollywood faz tantos remakes?

Na humilde opinião deste que vos escreve, existem algumas razões. Primeiro pode ser certa “preguiça”. É infinitamente mais fácil trabalhar em cima de um roteiro existente que começar a trabalhar algo do zero e que seja bom o suficiente para agradar milhões de pessoas e, claro, os chefões de Hollywood. Já até li entrevistas de diretores, produtores e roteiristas que falam “Queremos que as pessoas vejam a obra de outra maneira” ou “Vamos focar a história mais no personagem que no original”. Besteira.

Outra razão é que levar um remake para as telonas gera uma receita incrível, mesmo que o filme não seja tão bom assim. Um dos exemplos é A Fantástica Fábrica de Chocolate. Sou fã de muitos trabalhos de Tim Burton, mas ele conseguiu estragar o clássico de 1971. Porém, o filme faturou mais de US$ 500 milhões nas bilheterias mundiais e até já esteve entre as 100 maiores bilheterias de todos os tempos.

Ainda há o motivo de poder explorar as tecnologias atuais para refazer (ou estragar) antigas obras-primas. Um exemplo é Guerra dos Mundos, que quando foi lançado, em 1953, não dispunha da imensa tecnologia que temos disponível hoje em dia. Na nova versão de 2005, Spielberg deixou o filme impecável em termos técnicos. Outros exemplos são Fúria de Titãs, A Hora do Pesadelo, A Morte do Demônio, entre tantos outros.

A última razão é que americanos não gostam muito de legendas. Devido a este motivo, o número de remake de filmes estrangeiros é enorme. Dentre os exemplos estão Vanilla Sky, que veio do espanhol Abre Los Ojos, Deixe-Me Entrar, que veio do excelente terror sueco Deixe Ela Entrar, entre muitos outros,

Devido aos argumentos acima, chegamos às seguintes conclusões:

– Na grande maioria dos casos, o remake nunca supera o original;

– Esse bloqueio criativo parece não ter fim;

– E lógico, todos só pensam naquilo: lucro.