Montevideo é uma cidade deliciosa. Plana, arborizada, com prédios antigos e bem conservados, e um Rio da Prata que se perde de vista e mais parece um mar.

Nossa estadia por lá foi breve, mas o suficiente para aproveitar os pontos turísticos e mais um pouco.

Confira abaixo nossas principais dicas para quem pretende visitar a cidade.

 

Estadia

Ficamos 3 dias e meio em Montevideo (contando o dia da nossa chegada e o bate volta para Colonia del Sacramento). Ou seja, 2 dias e meio para conhecer o melhor da cidade sem pressa. Achamos que foi o suficiente, afinal, ela não é muito grande, se comparada a outras capitais. Ficamos hospedados neste Airbnb, nos arredores do bairro Tres Cruces. Ele era bom, limpo, com preço acessível e ótima localização (a 15 minutos de distância da rambla e com fácil acesso a farmácias, supermercados, casas de câmbio, terminais de ônibus e vários outros pontos da cidade). Portanto, fica aí a sugestão de hospedagem.

 

Deslocamento por Montevideo

Nossa dica é: desbrave Montevideo a pé! Do nosso Airbnb, andamos até Pocitos, Punta Carretas, Ciudad Vieja, Estádio Centenário, Parque Battle, Parque Rodó, Avenida 18 de Julio e Mercado do Porto. Chegamos a andar até 15 km em um único dia. Era cansativo? Com certeza! Mas a cidade é tão agradável, que você só se dá conta do cansaço na hora de dormir.

Mas se você faz o tipo preguiçoso, que não gosta muito de caminhar, sem problemas! As linhas de ônibus são bem seguras e eficientes, e os uruguaios fazem questão de não deixar ninguém perdido no ponto.

Rambla

A rambla (calçadão) margeia o Rio da Prata e é o cartão postal da cidade. É onde os uruguaios, no final do dia, tomam chimarrão, jogam vôlei, futebol, reúnem os amigos, passeiam com os cachorros, fazem caminhada ou, simplesmente, contemplam o pôr-do-sol. É uma delícia, após um dia inteiro andando, sentar em um dos banquinhos e ficar observando o entardecer tranquilo dos moradores. A única coisa que sentimos falta foram os bares e restaurantes, já que 95% da rambla é ocupada por prédios residenciais. No Brasil, ela, provavelmente, estaria lotada de botecos e muita cerveja gelada.

 

Restaurantes

Se tem uma coisa que não fazemos em viagem é desperdiçar tempo e dinheiro em restaurantes renomados. Não dispensamos comer bem, mas não quebramos a cabeça com isso. Por isso, nossas dicas não se limitam a nomes, mas sim a arredores: vá ao Mercado do Porto (comer peixe ou a famosa parrillada), desbrave os restaurantes da Calle Sarandí e os arredores da Avenida Brasil. Falei que não ia dar nomes, mas tivemos uma boa surpresa em um dos nossos jantares: o Alvarez Bar, que fica na esquina da Washington com a Perez Castellano, e serve uma pizza deliciosa.

Playas

Rio da Prata, como o próprio nome já diz, é rio, mas parece mar. Não à toa. Afinal, são 219 km de largura até as águas dos rios Paraná e Uruguai desembocarem no Oceano Atlântico. A sensação de infinitude é tão grande, que ao caminhar pela rambla, é possível encontrar várias “praias”, com pessoas pegando um sol, se refrescando e praticando exercícios físicos. Ou seja, é outro lugar ótimo lugar para curtir o fim da tarde, enquanto aprecia uma boa cerveja uruguaia ou um milk shake de dulce de leche.

 

Se você sentiu falta de alguma informação, leia também o post anterior. Nele, já falamos sobre a segurança, o clima e o preço médio para comer no país. O próximo post será sobre o nosso segundo destino, Colonia del Sacramento, também conhecida como a Paraty do Uruguai. 😉