Uma das bandas de rock mais famosas do país realizou o primeiro festival no qual foi anfitriã. O Raimundos Rock Fest aconteceu no Carioca Club, na zona oeste de São Paulo e trouxe bom público para a casa de shows para um domingo a noite. Para abertura, as bandas Cadibóde, La Raza e também os veteranos do Fistt.

Infelizmente não consegui chegar para ver as duas primeiras bandas, mas ouvi comentários de que foram ótimos shows. Em relação ao Fistt, os jundiaienses relembraram os bons tempos de quem gostava de hardcore no final dos anos 90 e começo dos anos 2000. Tocaram alguns clássicos do gênero, como Minduim e Menininha. Excelente apresentação.

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Às 21h foi a vez do Raimundos entrar no palco e, conforme avisado nas redes sociais, ao invés de começarem a tocar suas próprias músicas, os primeiros 30 minutos de show foram só cover do Ramones. Foram vários clássicos da maior banda punk rock do planeta, desde I Wanna Live, Pet Sematary, I Wanna Be Sedated, até fechar a primeira parte com o hino Blitzkrieg Bop.

Enquanto era ovacionado, Digão pegou o microfone e mandou todo mundo “tocar o puteiro”. O público entendeu o recado e banda “começou” o show de novo com a clássica Puteiro em João Pessoa, fazendo todo o público pular enlouquecido. Depois foi uma chuva de clássicos de todas as épocas da carreira.

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Um dos pontos altos do show foi quando a banda chamou o vocalista da banda Cadibóde para cantar Nariz de Doze. Tocaram também a versão hardcore que fizeram para a música Meu Lugar, do sambista Arlindo Cruz, que também é tema de abertura da novela teen Malhação. Não podemos deixar de mencionar o figuraça Canisso cantando e fazendo passinhos enquanto cantava Boca de Lata.

Rolou também uma homenagem a Chorão, ex vocalista do Charlie Brown Jr., falecido há 3 anos – eles tocaram Zóio de Lula.  Já perto das 23h, o show foi encerrado com Eu Quero Ver o Oco, fazendo os presentes pogarem do começo ao fim da música.

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Analisando o show como um todo, ver Raimundos é sempre bom. Os caras cravaram o nome na história da música brasileira, não fazem feio ao vivo, tocam sempre muito alto deixando o show com uma pegada absurda e são responsáveis por grandes hinos do rock nacional. Como ponto negativo deixo a ausência de algumas músicas mais lado B da banda, que poderiam facilmente substituir algumas que fazem parte do repertório há alguns anos.

Mesmo faltando algumas músicas (sempre vai faltar), foi uma ótima maneira de acabar o domingo. Confira algumas fotos do show e não deixe de acompanhar o Artescétera nas redes sociais FacebookTwitterInstagram e assine o nosso canal no Youtube clicando aqui.

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