Com texto e direção de João Hannuch, a terceira montagem da Benvinda Cia, EU AMO ROBÔ, estreia dia 3 de março, sábado, às 21 horas, na Cia da Revista. O espetáculo, com 14 atores em cena, questiona os limites dos conceitos de loucura e amor.

 Em EU AMO ROBÔ Zé (Daniel Paulo) foi internado em um hospital psiquiátrico pela sua própria família sem o seu consentimento. Agora, diferente de sua antiga e abastada realidade, ele se depara com medicamentos pesados, situações imorais e terapias ocupacionais. Dentre os mais diversos e peculiares pacientes, ele se encanta por Chii (interpretada pelas atrizes Ema Jovanovic e Isabela Tilli), que se autodenomina um robô. Seria esse contato, exatamente o que Zé precisava para garantir sua lucidez ou a sanidade de Zé significaria a condenação de Chii? Afinal, que preço se paga pela paz de espírito?

 Para o autor e diretor João Hannuch, EU AMO ROBÔ aborda temas atuais como abuso e depressão. “A ideia é explorar o tema da loucura sobre vários aspectos, além de fazer uma metáfora do mundo atual com o hospital psiquiátrico onde se passa a encenação”, conta ele.